segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Um recado: poder ou guerra civil

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por Christina Fontenelle

em 19 de maio de 2006

Resumo: Que tributo é esse do Fantástico ao "seu guarda", que a mídia e os sucessivos governos esquerdo-falso-democratas passaram anos fazendo o favor de reduzir a "troglodita mal pago e corrupto"?

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Não me venham com essa estória de caras e caretas de quem está surpreso e horrorizado diante do espetáculo de violência e terrorismo que o crime organizado está promovendo em São Paulo e que já se espalha por outros Estados do país. Isto está prometido há muito tempo e não é nada mais que a versão urbana do que vem sendo feito pelo MST e por outras organizações do gênero fora dos grandes centros urbanos.

Os objetivos são claros. O primeiro deles é mostrar que Geraldo Alckmin foi incompetente no Governo de SP ao tratar das questões de segurança pública, inclusive no que concerne à prevenção da criminalidade, principalmente pelas vias do investimento em educação, tão apregoado por aqueles que se escudam no discurso que associa criminalidade à falta de instrução, para justificar a própria condescendência explícita em relação ao crime organizado. Na primeira oportunidade que teve, antes mesmo de retornar de Viena, onde recebeu da imprensa mundial o título de "humilhado do ano", o Presidente Lula não se deu nem ao trabalho de disfarçar: "Choque de gestão (expressão muito utilizada por Alckmin) significa cortar gasto, significa mandar gente embora. Eu prefiro utilizar um choque de inclusão"..." Na hora em que você não investe em escola, vai ter de investir depois numa cadeia"

O Apedeutista tem que apelar para isso mesmo, já que as quantias e os motivos que envolvem o nome do ex-Governador de SP em supostos casos de corrupção ou de conduta ilícita beiram o ridículo, se comparadas às práticas do PT - mais do que evidentemente conhecidas pelo Presidente, antes de se tornarem públicas.

O governo retrógrado esquerdopata do PT – aquele que foi alçado ao poder pelas vias democráticas - acabou. O que vimos assistindo é um golpe de Estado de uma quadrilha organizada, de fora para dentro do país, para permanecer no poder. Falta de apelo popular, de povo nas ruas, é o que alegam as mais diferentes Instituições – hipócritas – para não fazer o que deve ser feito em nome do Estado de Direito democrático da República Federativa do Brasil. Não há outra saída para o povo brasileiro, abandonado por todos aqueles que poderiam agir, senão o caminho das manifestações em massa, pelas ruas do país, para deixar claro, pela enésima vez na História, que o Brasil não quer o populismo comunista.

Essa é a segunda razão do terrorismo urbano: impedir que as pessoas venham às ruas, pelo medo da violência e da crueldade dos agentes do crime organizado – como se a primeira das razões não fosse sórdida o bastante. O negócio das transferências de presos é cortina de fumaça – quando muito, motivo para unir o útil ao agradável. Na cartilha pela qual esse pessoal "lê" – coisa de guerrilheiro profissional – há um sem número de evidências de como o crime comum, organizado, pode servir às forças políticas (Fidel e Hugo Chávez que o digam).

São 45 rebeliões em presídios espalhados pelo país, com 200 pessoas mantidas como reféns. Foram, até agora, 150 atentados a bases e postos policiais de SP, sendo 20 deles fora da capital paulista. Nove terminais de ônibus estão fechados e 80 ônibus foram queimados, na grande São Paulo. Treze agências bancárias atacadas. Segundo boletins da Secretaria de Segurança de São Paulo, a ação terrorista já provocou a morte de 70 pessoas – a maioria delas policiais vitimados pela ação covarde de bandidos, em emboscadas e ataques gratuitos. Um soldado do 2º Grupamento dos Bombeiros, em Campos Elíseos, região central da cidade de SP, foi friamente alvejado, na madrugada de sábado (13/05), por homens armados que atiraram contra a portaria do quartel.

Há muito que venho dizendo que a maior herança do Governo petista seria a divisão do povo brasileiro. Acertei na mosca. Não há limites na luta pelo poder: ou fica tudo como está ou viveremos uma guerra civil para devolver o Brasil aos brasileiros e para retomar os rumos da democracia.

Dizem que nunca é tarde... Às vezes é. O tributo aos policiais feito pelo Fantástico, na noite do domingo, 14 de maio, chega muito tarde, sim, depois de o programa dominical passar anos a fio dando voz a toda uma infinidade de pessoas que só fazem lucrar com a manutenção do esquerdismo mentiroso que levou ao governo da nação a corja de bandidos que está hoje no poder e ainda de dar um imenso e valioso espaço a todos aqueles defensores dos direitos humanos de criminosos (o que seria menos grave se não fosse em detrimento de suas vítimas). Agora está cheio de valentes comunicadores espalhados pela mídia falando que houve excessos na condução das políticas de direitos humanos no Brasil. Houve sim, todo mundo sabia e a mídia tem muita responsabilidade sobre a situação desastrosa em que se encontra nosso país.

Na hora de execrar publicamente a imagem dos policiais que invadem presídios para acabar com rebeliões de lunáticos assassinos, não sabem o que estão a fazer? Na hora de exibir "Falcões" com apocalípticas coitadizações de gente que opta pelo crime, não sabem o que estão a fazer? Na hora de debochar da ação de militares do Exército que estavam, na medida do possível, mostrando reação à atuação de bandidos contra quartéis das FFAA, não sabiam o que estavam a fazer? Na hora de dar voz a promotores do MP que entraram com processo contra a ação do Exército no RJ, por suposta violação de direitos humanos, não sabem o que estão a fazer?

Que indignação é essa? Que tributo é esse do Fantástico ao "seu guarda", que a mídia e os sucessivos governos esquerdo-falso-democratas passaram anos fazendo o favor de reduzir a "troglodita mal pago e corrupto"? Tributo não é suficiente. Mostrar a verdade que está por trás do esquerdismo revanchista que reina no país, tentando escrever mentira no lugar de história, seria apenas o começo de um tardio e merecido pedido de desculpas, aos homens que deram e dão suas vidas pela liberdade de todos os brasileiros – inclusive pela daqueles que os massacram nos jornais, no rádio e na TV.

No enterro de um destes policiais, já não me lembro de qual deles – infelizmente – um menino de 5 anos chamava pelo pai, aos gritos entrecortados pelos soluços do choro de infinita dor e tristeza, enquanto acompanhava o caixão que levava o corpo do seu herói amado. Espero que os gritos do menino atormentem a consciência de todos os covardes omissos deste país, pela eternidade. Desejaria o mesmo para os assassinos e traidores da pátria, mas jamais serei capaz de compreender do que é feita a consciência dessa gente.

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